Galax RTX 5090D HOF Edition com OC quebra todos os recordes do 3DMark, superando a 5090

Modelo exclusivo da China mostra que a “versão nerfada” da 5090 é, na verdade, a campeã em overclock

Na guerra pelo topo do desempenho gráfico, a NVIDIA sempre foi uma das principais protagonistas. E mesmo quando tudo indicava que a RTX 5090 seria a estrela absoluta da nova geração, uma surpresa vinda da China está mudando o jogo: a RTX 5090D.

A letra “D” no nome sugere uma versão mais “modesta” da flagship da NVIDIA, sendo exclusiva para o mercado chinês. Porém, os números e os testes mais recentes mostram exatamente o contrário: a 5090D está dominando todos os recordes de overclock do 3DMark.

O destaque vai para a edição Hall Of Fame (HOF) da Galax, marca conhecida por suas placas de vídeo voltadas a entusiastas e overclockers extremos. Essa versão da 5090D, mesmo em tese menos poderosa que a 5090 global, foi capaz de ultrapassar os limites conhecidos até agora.

Os testes foram realizados com sistemas refrigerados a nitrogênio líquido, o que permitiu que o clock da GPU atingisse valores que impressionam até os técnicos mais experientes da indústria.

No benchmark Fire Strike Ultra do 3DMark, a Galax RTX 5090D HOF Edition alcançou incríveis 38.000 pontos, superando com folga a pontuação máxima anterior obtida pela RTX 5090 convencional.

Em outros testes do 3DMark, como o Time Spy Extreme e o Port Royal, a 5090D também superou todas as placas existentes até o momento. No Time Spy Extreme, a pontuação ultrapassou os 29.000 pontos, algo inédito no universo doméstico.

Esses resultados não são apenas números frios: eles mostram que, em situações de overclock extremo, a arquitetura e os chips utilizados na 5090D podem ter sido mais otimizados do que os da 5090 padrão.

Especialistas acreditam que a NVIDIA pode ter lançado a 5090D com componentes levemente diferentes para atender às exigências regulatórias da China, mas isso acabou favorecendo o desempenho em OC.

Além disso, o PCB customizado da Galax HOF Edition traz melhorias significativas na entrega de energia, com uma solução robusta de 28+4 fases de alimentação.

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Esse sistema energético avançado garante estabilidade mesmo em clocks insanos, permitindo que a GPU opere muito acima dos limites de fábrica sem apresentar falhas.

O visual da placa também chama atenção: a Galax HOF Edition vem em um acabamento branco icônico, com LEDs RGB e um display LCD embutido que exibe temperatura, frequência e uso em tempo real.

Tudo isso é montado em uma carcaça robusta, com três ventoinhas de alta rotação, garantindo resfriamento mesmo sem o uso de nitrogênio líquido, em setups mais convencionais.

A surpresa veio quando especialistas descobriram que a RTX 5090D usa uma variante específica da GPU AD103X, que parece ter uma tolerância térmica e elétrica superior à da RTX 5090 global.

Embora a quantidade de núcleos CUDA seja ligeiramente inferior, o chip da 5090D parece escalar melhor quando em ambientes controlados, com temperaturas baixíssimas e energia abundante.

Além disso, o BIOS customizado pela Galax remove muitos dos limites tradicionais impostos pela NVIDIA, permitindo que overclockers ultrapassem barreiras que antes pareciam intransponíveis.

O recordista chinês conhecido como Biso Biso foi o responsável por bater os novos recordes com essa placa, publicando os resultados em fóruns especializados e no ranking oficial da 3DMark.

Logo após a publicação dos resultados, a comunidade de overclockers ficou em polvorosa, questionando como uma suposta versão “nerfada” conseguiu tamanha façanha.

A verdade é que o mercado chinês, por vezes, recebe produtos com características próprias que, nesse caso, se mostraram vantajosas para os entusiastas da performance.

Isso levanta uma questão interessante: seria a RTX 5090D, na verdade, uma versão superior disfarçada? Ou apenas uma feliz coincidência de design e componentes?

A NVIDIA não se pronunciou oficialmente sobre o desempenho da 5090D nem sobre as diferenças exatas entre ela e a 5090 global. No entanto, fontes internas sugerem que a empresa monitora de perto esses resultados.

Enquanto isso, a Galax segue aproveitando a atenção, prometendo edições ainda mais otimizadas da linha HOF, com melhorias no sistema de refrigeração e PCB ainda mais preparado para OC extremo.

Para os entusiastas, isso significa uma nova corrida por pontuação, onde cada detalhe — desde o tipo de memória até a soldagem dos capacitores — pode ser determinante.

A presença da RTX 5090D no topo do ranking também reacende o interesse por importação desses modelos, mesmo que não sejam oficialmente vendidos fora da China.

Revendedores já relataram aumento nas buscas por essa GPU, e alguns estão começando a trazer versões paralelas com garantia limitada, especialmente para clientes que participam de campeonatos de overclock.

A dominância da 5090D HOF também joga luz sobre a ausência de concorrência da AMD e da Intel no topo da pirâmide de GPUs. Ambas decidiram focar em segmentos intermediários nesta geração.

Com isso, a NVIDIA reina sozinha no segmento entusiasta — e agora, ironicamente, graças a uma variante que nem era pensada como a mais poderosa no início.

Curiosamente, o preço da 5090D na China é um pouco mais acessível que o da 5090 em mercados como EUA e Europa, o que aumenta o apelo para gamers e overclockers.

Apesar disso, o custo total para importar e configurar um sistema com nitrogênio líquido ainda é alto, o que restringe esses recordes a um nicho bastante específico.

Mesmo assim, os resultados servem como vitrine tecnológica, mostrando o potencial oculto de arquiteturas que, nas mãos certas, podem ir muito além das especificações de fábrica.

É importante ressaltar que overclock extremo não é recomendado para o público geral, pois envolve riscos elevados de instabilidade, falha de hardware e perda de garantia.

Ainda assim, a façanha da Galax com a RTX 5090D entra para a história da computação gráfica como um marco de superação dos limites impostos pelos próprios fabricantes.

Com a chegada de novas ferramentas de resfriamento e BIOS cada vez mais desbloqueadas, o céu parece ser o limite para a próxima geração de overclockers.

Para os fãs de performance, fica a lição: nem sempre a versão “capada” é a mais fraca — às vezes, ela é a que esconde os verdadeiros recordes.

Agora, resta saber como a NVIDIA vai responder a esse feito. Será que uma RTX 5090 Ti ou uma nova linha HOF global pode recuperar a liderança nos rankings?

Enquanto isso, os olhos do mundo estão voltados para o mercado chinês e para a criatividade de marcas como a Galax, que transformam o impossível em realidade.

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